
Zé Roberto Guimarães está desde Atenas 2004 na seleção feminina (Buda Mendes/Getty Images)
Zé Roberto Guimarães vai para o seu sétimo ciclo olímpico a frente da seleção brasileira feminina de vôlei. Mas o experiente treinador de 70 anos aponta uma diferença fundamental deste para os outros seis ciclos que participou, desde Atenas 2004.
“Vai ser um ano diferente do que foi sempre foi, porque a gente nunca teve pós Olimpíada com Mundial. Então é um momento de querer jogar pela seleção, vestir a camisa é algo muito importante, em que se sacrifica muita coisa.”, analisa Zé Roberto ao site Olympics.com
O técnico destaca a mudança feita pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) que colocou a disputa dos mundiais de dois em dois anos ao invés de quatro em quatro como era anteriormente.
Treinador vê bons valores mas com menos rodagem 2d3sg
O fato é que Zé Roberto Guimarães vê bons valores de jogadoras chegando, mas com menos “rodagem” internacional para competições como a Liga das Nações e Olimpíadas.
“Eu sempre falo que uma coisa é jogar Superliga, outra coisa é jogar jogos internacionais nesse nível, contra as melhores jogadoras do mundo. Estar em grandes competições, grandes seleções e ar por momentos de dificuldade. A gente vive aprendendo e esse nível internacional te dá uma bagagem muito grande, porque a expectativa é muita alta e a pressão é muito forte”, comenta na mesma entrevista.
Zé é o único técnico tricampeão olímpico do Brasil 715w6g
Toda essa bagagem do profissional vem de cinco medalhas olímpicas : quatro no feminino (dois ouros, uma prata e um bronze), além de uma no masculino ( 1 ouro). Nessas conquistas ele dirigiu jogadores como Tande, Geovane e Mauricio, no lado dos homens. Na equipe feminina ele comandou nomes como Nathalia, Paula Pequeno e Scheila. As cinco medalhas fazem de Zé Roberto, o único treinador tricampeão olímpico do Brasil em qualquer modalidade na história.