Estêvão, atacante da seleção brasileira (Rafael Ribeiro - CBF)
Carlo Ancelotti, além de elogiar Gerson, aproveitou o pré-jogo de Equador x Brasil para enaltecer o talento de Estêvão. Apesar do período curto de contato, o italiano está ciente que o jovem do Palmeiras é um craque acima da média e capaz de virar referência na seleção. Porém, antes da consolidação, será necessário um período de aprendizado dentro e fora de campo, algo que a por ouvir os conselhos de profissionais mais experientes.
“Estevão não conhecia porque não vi diretamente, só vi em vídeo, na TV. Ele tem um talento especial, extraordinário e tem que aprender coisas. Mas seu caráter parece de um garoto humilde, com gana e personalidade. Isso me parece bom.”, disse Ancelotti, em coletiva de imprensa.
“Digo sempre que jogadores jovens temos que ter cuidado e paciência para que possa buscar sua posição. Óbvio que tem todas as características para ser o futuro da seleção.”, acrescentou.
Exigência de Ancelotti 5c1j2a
Ciente do talento presente na seleção, Ancelotti considera que, sem esforço, os objetivos não serão alcançados. Indicando o exemplo do Equador para o atual período de reconstrução do Brasil, o treinador aproveitou para exaltar o status da seleção, que possui o legado de Pelé, maior jogador de todos os tempos, como inspiração.
“Creio que a qualidade individual de cada um tem que se juntar para formar uma equipe. Equador é um exemplo disso. Só a qualidade individual no futebol não é suficiente. Tem que incorporar o sacrifício, atitude. O jogador brasileiro tem uma sorte nisso, porque a camisa do Brasil pesa muito e creio que é um grande orgulho vestir, porque eles são os melhores do mundo, e teve o maior: Pelé.”, externou.
Eficiência tática para o sucesso do Brasil 3u5d
Independente do esquema, Ancelotti deixou claro que vai cobrar um esforço coletivo de todos os jogadores presentes em campo. Sem vetar nenhum tipo de ousadia com dribles, o técnico do Brasil espera uma postura de sabedoria nas Eliminatórias para que talento e comprometimento tático sejam aliados de maneira eficiente.
“Eu gosto de uma equipe que não tenha uma identidade. Não quero deixar claro o que queremos fazer. Não uma equipe que defende em 4-4-2 ou no 4-3-3, não. Todos tem que defender, todos juntos.”
“A criatividade que tem os jogadores, uma equipe organizada com a bola, sem a bola também. Um futebol que nos permite jogar um futebol atrativo e se ligando na criatividade. Não posso falar que não podem driblar, eles sabem o que tem que fazer. Trabalhar sem a bola e a criatividade com ela.”, sinalizou.
