
Ancelotti durante Brasil x Paraguai - Divulgação/CBF
Walter Casagrande gostou mais da postura do que o futebol apresentado pela seleção brasileira diante do Paraguai, na Neo Química Arena. Se plasticamente não agradou, Casão valorizou a atitude dos atletas que procuravam sempre o gol defendido por Gatito Fernández. Além disso, o mesmo entende que Carlo Ancelotti terá dois desafios pela frente até a Copa do Mundo.
Do ponto de vista individual, o comentarista enxerga a necessidade de um meia criativo. Para ele, Raphinha e Gabriel Martinelli oferecem outras situações interessantes, mas não a ponto de municiar os homens da frente.
“Foi só 1 a 0 porque faltam no Brasil duas posições que o Ancelotti tem um ano para achar. É um meia criativo, o Brasil seguiu sem criatividade. Teve intensidade de jogo, mas o Raphinha não é criador de jogadas, o Martinelli também não. Nos jogos enrolados, falta um cara como esse. E também um centroavante, um cara que faça gols, não necessariamente para ser titular”, disse Casagrande.
Casagrande não empolga com Richarlison 6f4h6
Em campo, a seleção brasileira não tinha um camisa 9 fixo, mas sim um ataque que flutuava. No gol marcado por Vinicius Júnior, o atacante do Real Madrid apareceu como um legítimo goleador entre os defensores paraguaios. Casão, que gostou de Matheus Cunha, viu uma queda da equipe na entrada de Richarlison.
“Ontem ficou provado. O Matheus Cunha foi bem no estilo daquele jogo, mas quando ele saiu, entrou o Richarlison. Aí o jogo empacou, além de não se movimentar tanto, ele é menos técnico. A bola bate e volta, não consegue segurar, está sem confiança. Então, são posições que o Ancelotti precisa encontrar”, avisa.
Com a vitória por 1 a 0, o Brasil pulou para a terceira posição nas Eliminatórias, chegou aos 25 pontos e se garantiu na Copa do Mundo de 2026. A Seleção está atrás da Argentina, líder com 35, e do Equador, com 25. A equipe comandada por Ancelotti tem como próximo adversário o Chile, em setembro, com local e data ainda a serem definidos.
Craque Neto sugere Raphael Veiga 5m4cr
Na ausência de um meia criativo, citado por Casagrande, Craque Neto acredita que Raphael Veiga possa preencher esta lacuna. Diariamente na Band, o apresentador tece elogios ao camisa 23 do Verdão e como é decisivo com gols e assistências.
“Por que esses caras que jogam em timinho pequeno da Inglaterra são convocados sempre?” O Veiga lá na Inglaterra joga muito mais que Paquetá e é mais decisivo que o Arrascaeta. Não tem um meia sul-americano que é mais craque que o Veiga!”, relatou o comentarista.