Tostão em entrevista ao jornal "O Tempo" (Reprodução - YouTube)
Carlo Ancelotti deve manter a escalação utilizada nos treinos desta semana para sua estreia no comando da seleção brasileira, contra o Equador, hoje (5), logo mais às 20h (horário de Brasília), em Guayaquil (EQU), pela 15ª rodada das Eliminatórias. No entanto, independente da escalação, o ex-jogador Tostão crê que a equipe deve se espelhar em exemplos recentes de jogos no Brasileirão e na Champions League.
Em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo desta semana, o comentarista destacou a partida Cruzeiro x Palmeiras, pelo Brasileirão, como bom exemplo de times intensos e que marcam por pressão, além do duelo final da Champions entre PSG e Inter de Milão, no qual o time francês deu uma aula de movimentação, troca de posições e troca de es rápidos e certeiros.
“Contra o Equador, Ancelotti vai escalar um trio no meio-campo mais marcador, com Casemiro, além de um trio no ataque, ou o time vai jogar com dois volantes, dois pontas que atacam e voltam para marcar, um meia ofensivo centralizado e um centroavante?”, questionou inicialmente Tostão, dando em seguida a resposta para a pergunta.
“O desenho tático na prancheta está superado. Muito mais importante é jogar com intensidade e pressão na marcação para recuperar rapidamente a bola, como fizeram Cruzeiro e Palmeiras, e com compactação e movimentação nas trocas de es e nas posições, como atuou o PSG na goleada por 5 x 0 contra a Inter de Milão”, concluiu o comentarista.
A provável escalação da seleção na estreia de Ancelotti deve ter a seguinte formação: Alisson, Vanderson, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Richarlison e Vinicius Júnior.
Tostão prevê melhora inicial com Ancelotti na seleção 3s6048
Um efeito comum quando uma equipe troca de treinador é de uma melhora inicial decorrente da empolgação dos jogadores com a chegada de um novo comandante. Para Tostão, a seleção brasileira deve melhorar já no duelo contra o Equador, mas isso não significa que tudo será diferente de uma hora para outra.
“Independentemente da estratégia, do resultado e do desempenho da seleção contra o Equador, não se pode, por causa de um jogo, fazer análises definitivas nem tirar conclusões individuais e coletivas. É preciso lembrar ainda que as equipes que trocam de técnicos costumam se agigantar nos primeiros jogos, ainda mais quando têm um treinador com o prestígio de Ancelotti”, destacou.
“Certeza apenas é o aumento de esperança de que a seleção dê um salto de qualidade e ganhe a próxima Copa”, concluiu o campeão do mundo na Copa de 1970.
Seleção brasileira pode conseguir vaga antecipada 586r15
Apesar de ter apenas a quarta melhor campanha das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2026, com 21 pontos, a seleção brasileira está muito perto de garantir a vaga no Mundial do ano que vem. Para isso, além de vencer seus dois próximos compromisso (Equador e Paraguai), o time de Ancelotti tewrá ainda que torcer para que a Venzuela, sétima colocada, , com 15, tropece contra Bolívia ou Uruguai.
